"Então, comeu kibe cru e sentiu a vida nascer. Desse dia em diante tomou gosto pela vida e só passou a comer..." (Trio Mocotó)



quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

E se a Áustria fosse aqui?

Ginko Biloba

Você também já parou pra pensar por quê é que as personalidades públicas do nosso país não se dão o prazer de usufruir o resultado do próprio trabalho?

Por quê é que um deputado ou um vereador não utilizam os serviços públicos de saúde, de educação ou de transportes?

A novela da A Favorita está mostrando isso com os personagens do deputado e de sua filha. Mas a situação não é a que deveria ser. Ele não está lá pelos seus princípios. Mas tem gente que ainda age por eles. E também é deputado. A diferença é que ele é austríaco.

Um deputado de extrema direita da Áustria se utilizou como cobaia de um "experimento". Seu partido quer que a polícia austríaca volte a utilizar tasers (aquelas armas elétricas que a gente vê em filmes) contra presidiários violentos. Para isso ele apareceu em rede nacional sendo atingido por uma arma como essa.

Ele confessou que doeu pra caramba, mas levou o choque e provou seu ponto de vista.

Não seria bom se a gente visse nossos encarregados pelo poder público fazendo a mesma coisa? Não poderiam eles usar a escola pública, para reconhecer as reais necessidades da educação? Ou na fila de um posto de saúde, pra saber se deve ou não contratar mais médicos (ou cobrar mais dos já contratados)?

Enquanto eles não fazem isso, pelo menos poderiam oferecer à população alguns tasers daqueles, pra gente poder lembrá-los sempre de seus "princípios".

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