"Então, comeu kibe cru e sentiu a vida nascer. Desse dia em diante tomou gosto pela vida e só passou a comer..." (Trio Mocotó)



sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

A paz dos sexos

adalberto mirinda

2011 é um ano que entrou com grandes mudanças no cenário político brasileiro, principalmente, no que diz respeito à participação das mulheres.
Talvez seja um pouco de exagero falar em uma “imensa” participação. Mas nessa história, a relevância está na qualidade da mulher, e não na quantidade. Afinal de contas, foi uma mulher que conseguiu chegar ao cargo mais importante do País.

Muitos ainda torcem o nariz com a eleição de Dilma Roussef, chegando a dizer que ela foi fabricada por Lula, e que será apenas um fantoche dele, que estará cumprindo um terceiro mandato virtual. Independente disso, o certo é que, como Maquiavel nos ensinou, “o fim justifica os meios”, e o fato de termos uma mulher na presidência deve ser tratado como um importante passo para o progresso do Brasil do futuro.

Junto com Dilma, entraram sete mulheres nos Ministérios.
Nas esferas estaduais, apesar de apenas duas mulheres se elegerem ao Governo, 137 se elegeram ao cargo de deputada. Na Câmara, 44 foram eleitas. Para o Senado, sete. Ainda é um número pequeno? Quem sabe? Só o que podemos afirmar é que elas estão conquistando seu espaço cada vez mais.

O crescimento delas na política não quer dizer que os homens estejam ficando cada vez mais fragilizados. Pelo contrário, cabe a todos, agora, aprenderem a deixar de lado as diferenças e a conviver em ordem, para que o trabalho siga como deve ser.

Este é o ano em que, finalmente, a guerra dos sexos terá acabado?
Vamos ver. Mas, seja como for, que a paz seja bem vinda!

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