Ginko Biloba
Ontem fui ver a pré-estréia de Comer, Rezar, Amar, filme inspirado no best-seller de mesmo nome, escrito pela americana Elizbeth Gilbert. O livro (que eu confesso, não li) trata de uma mulher que tinha tudo o que sempre sonhou, mas que não conseguia se encontrar naquilo tudo. Casa, carreira, amigos, marido. Como ela disse, ela tinha participado ativamente da construção daquilo tudo, mas não conseguia se ver em nenhuma daquelas coisas.
Para resolver esse problema ela parte em busca de auto-conhecimento. Vai pra Itália, porque era um sonho antigo, vai pra Índia, se encontrar com Deus, e vai pra Bali, na Indonésia, pra terminar o seu ano, consultando um xamã que tinha feito uma "profecia" pra ela. Mas o que me levou a escrever foi algo que aconteceu antes disso. Ela tinha o entendimento que Deus habita cada um de nós como nós mesmos. Como assim? O que ela quis dizer é que cada um carrega Deus em si do jeito que cada um é. Que você não precisa se disfarçar e ser bonzinho por alguns minutos, algumas horas ou em algumas circunstâncias. O seu Deus está dentro de você do jeito que você é. Não precisa e muito menos adianta se disfarçar.
Aí, (ou Aýean, como diria Katylene), hoje eu estava vindo para o trabalho e ouvi o cometário do Arnaldo Jabor na CBN e, desta vez, ele não falou mal do PT, como já virou seu costume. Hoje ele resolveu comentar o debate entre os candidatos a presidente de ontem (30/9/10) na Rede Globo. Disse que o debate foi sem graça, que Dilma e Serra monopolizaram o debate e conseguiram até usar Marina e Plínio para tal. Jabor não gostou do fato de os candidatos terem abandonado (como em todos os outros debates) os tons que assumem nas propagandas e nas notícias e comícios.
O debate foi blasê, vanilla, sem sal (depende da cultura de cada um), o que levou ao questionamento, qual será o Deus de cada um deles? Será que eles estão sendo "bonzinhos" por alguns minutos, algumas horas ou em algumas cicunstânicas? Por que será que não se mostram? Ou, se mostram, mas qual é realmente o nosso candidato? O sem sal do debate, o da assertivo da propaganda ou o provocativo dos comícios? É fácil acusar quando o outro não está na frente pra se defender, dá pra acusar no programa, quando a resposta vem descasada (e, muitas vezes, descontextualizada) da acusação, mas no debate todo mundo vira "paz e amor". E aí, em quem será que estamos votando?
3 comentários:
Eu dormi.
FEz bem... Foi paia
Nossa foi um lixo mesmo. E agora José? Ps. Que massa que continua com o Boca Pedrão sempre fui fã. Abraço!
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