adalberto mirinda
Praia.
Ah, a praia.
Fim de semana, feriado, férias. Datas propícias para descer a serra e curtir a boa e velha praia.
Está sendo assim comigo: 7 de setembro na casa dos pais.
A chuva está chovendo, mas nem por isso os banhistas deixam de se banhar.
Mas uma coisa que muito me pareceu foi que a praia, definitivamente, é uma terra de ninguém.
Explico: Em suas cidades, as pessoas se enervam e se estressam, trabalham até não poder mais pra depois aliviarem-se na praia.
Elas chegam e tiram o cinto de segurança, porque na praia pode.
Elas estacionam o carro na calçada, porque na praia pode.
Elas jogam papel na rua, porque na praia pode.
Elas ligam o som que ultrapassa vários decibéis e enchem o saco dos vizinhos, porque na praia pode.
As pessoas se libertam. Fazem tudo na praia o que não pode fazer nas suas cidades.
Só que não é bem assim.
As pessoas se esquecem que, mesmo sendo praia, é uma cidade, com moradores que também trabalham e se estressam.
Pessoas, vamos respeitar mais as praias. Vamos cuidar das praias assim como cuidamos das nossas cidades.
Porque na praia não pode!
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