O (não) novo filme do Tim Burton

adalberto mirinda

Em meados de outubro do ano passado, cantei a pedra sobre qual seria o novo filme do diretor-gótico-muitoloco Tim Burton. Cheguei a essa conclusão levando em consideração a trajetória cinematográfica do mesmo, suas ideias mirabolantes, misturado a fábulas com muito humor negro envolvido.

Ele é um dos meus cineastas preferidos, numa lista que incluem Quentin Tarantino, Terry Giliam ("Os Irmãos Grimm" e "O Imaginário do Dr. Parnassus"), M. Night Shyamalan ("O Sexto Sentido" e "Fim dos Tempos") e Guy Ritchie ("Snatch - porcos e diamantes" e o novo "Sherlock Holmes"), entre outros.

OBS: Não preciso citar nomes como Robert Zemeckis ("Forrest Gump" e "De Volta Para o Futuro"), Stanley Kubrick ("Laranja Mecânica" e "Glória Feita de Sangue") ou Jorge Furtado ("Ilha das Flores" e "O Homem que Copiava), pois esses são mestres, estão em outro estágio.

Alice e os Addams Dias atrás assisti ao "Alice no País das Maravilhas", do Tim Burton, um filme que vai estrear em abril no Brasil. Achei sensacional! O diretor mostra que está com tudo e está mais prosa do que nunca.

E viva a pirateagem!

Mas o que me entristeceu agora, agorinha mesmo(!), foi uma notícia que acabei de ler no site da revista Rolling Stone Brasil.
Cuidado, queridos(as) leitores(as), a notícia é trágica e desoladora: "Tim Burton não irá produzir A Família Addams"!

Sim! Digo... Não! Ele não irá produzir... Se não acreditam, então leiam com suas próprias línguas bem aqui.

Da próxima vez, vou dizer que o Quentin não vai filmar uma história de um serial killer que mata todos os políticos corruptos... Aí quem sabe ele faz.