"Então, comeu kibe cru e sentiu a vida nascer. Desse dia em diante tomou gosto pela vida e só passou a comer..." (Trio Mocotó)



sexta-feira, 5 de março de 2010

Internet, sim, mas com ressalvas

caco modula

O que seria de nós sem a internet? É com hífen ou sem? Onde fica Sertãozinho? Qual a tradução de flabbergasted? Não sabe? É só googlar. Está tudo lá. Quer saber o dia do aniversário de seus amigos? Olhe no Orkut. Quer conversar com a sua companheira de blog que mora em Curitiba? MSN. Músicas, jogos, notícias, transferência de arquivos digitais. A velocidade com que as tecnologias avançam torna a internet cada vez mais necessária, ou indispensável, ou forçosa, ou inevitável, conforme rápida busca digital por sinônimos que fiz agora mesmo.

O problema é que tem muita gente que não conhece limites. Em uma de minhas visitas diárias ao sítio da BBC Brasil (sempre leio as crônicas de Ivan Lessa) vi uma notícia um tanto quanto bizarra. Um casal da Coreia do Sul ficou tão entretido com a criação de uma filha virtual, que se esqueceu da filha real, uma menina de 3 meses de idade. Como os pais não a alimentaram, ela morreu por inanição. (aqui)

Um jovem chinês viu em outro sítio virtual a chance de fazer amigos. Funciona de forma bem simples: o usuário se conecta, liga a câmera e escolhe com que vai conversar. Do outro lado, a pessoa que pode estar em qualquer lugar do mundo também escolhe o novo amigo. Será que esse pessoal já ouviu falar em churrasco, bar, festa? Lugares bacaninhas para conhecer pessoas diferentes. E todas de verdade. Desnecessário dizer que o chinesinho não conseguiu fazer amigos. (aqui)

Ainda há pouco eu conversava (teclava) com uma amiga pelo MSN e ela falava exatamente sobre a influência da internet sobre a vida dela (ou não). “Não tenho tuiter”, disse minha amiga virtualmente deslocada. “Será que estou muito por fora?” Reparei que de fato estamos presos a essa viciante droga cibernética e que cada vez mais nos tornamos escravos dos zeros e uns. Será que é a Matrix se concretizando? Eu, por enquanto, fico com as idas a churrascos, bares e festas. Limito o uso da internet o quanto posso para que não me torne um sul-coreano negligente ou um chinês sem amigos.

3 comentários:

Amanda Medeiros disse...

Éeeeeeeeeeeeeeeeee

Ricardo Kabelo disse...

pra mim quem come churrasco é mais porco que o porco que come!
presta atenção e ve se tem pessoa inteligente em um churrasco onde só se pensa em beber comer animais e depois fumar um cigarrinho?
pra quem vai em bares é mesma coisa!
eu prefiro conhecer pessoas pela internet e tenho mais amigos virtuais que reais,..
voltarei aqui ,..

Anônimo disse...

ah, os nerds vegetarianos e sem amigos, obrigado por existirem