"Então, comeu kibe cru e sentiu a vida nascer. Desse dia em diante tomou gosto pela vida e só passou a comer..." (Trio Mocotó)



quinta-feira, 30 de outubro de 2008

As bruxas que nos cercam...

ginko biloba

Amanhã é Dia das Bruxas. Uma data sem muita expressão aqui no Brasil, mas a invasão da cultura estadunidense nos faz lembrar dela todos os anos. Algumas escolas de inglês aproveitam a data para faturar alguma coisa com a família dos alunos, outras boates fazem suas festas à fantasia e as casas que alugam fantasia ganham o lucro do ano todo, praticamente. Pelo menos a economia trabalha.

Mas será que o halloween é alguma coisa tão fora da nossa realidade assim? Será que não estamos cercados de bruxas desde o nascimento e durante toda a nossa vida?

Quando nascemos e somos crianças as bruxas são feias e más. É fácil saber quem é quem... quem não se lembra da Bruxa do 71? Da bruxa do Pica-Pau? Da Maga Patalógica, que assombrava o tio Patinhas? Ou da Madame Min?

Aí a gente vai crescendo e as bruxas, sabendo que não nos metem mais medo, vão usando outros artifícios... começam a ficar mais bonitas e passam a seduzir mais do que amedrontar. Se tornam uma espécie de Iara. Olha a Feiticeira (do seriado e a do Caldeirão do Huck também, porque não?). Veja a Sabrina, a bruxa da Willow, as meninas do seriado Charmed, as personagens de anime do Witch... mas o feitiço continua nos deixando entorpecidos.

Quem tem um efeito assim são as bruxas de hoje em dia. No começo, quando as bruxas aparecem pela primeira vez, elas são feias, têm bafo, e só nos fazem mal... depois, tudo isso some, e somos enfeitiçados.

Cada um tem a sua bruxa. Pode ser o álcool, pode ser uma droga, pode ser o cigarro, podem ser más amizades... a bruxa não importa. As características e a sua maldade são sempre as mesmas. Tudo começa da mesma forma. Elas sabem quais poções usar em cada um.

Você sabe qual é a sua bruxa? Que tal aproveitar amanhã e enfiar a vassoura na bunda dela e mandá-la pra longe?

2 comentários:

Anônimo disse...

Como todos sabemos, a cultura estadunidense é baseada na não-originalidade, ou seja, a cultura deles é feita da cultura dos outros. Vocês sabiam que nem mesmo o dólar é uma moeda norte-americana? O dólar, em sua origem, é uma moeda espanhola.

O Dia das Bruxas é um belo exemplo. Esse dia era comemorado com um ritual pagão entre os celtas da Idade Média. Nada a ver com Estados Unidos. Outra teoria remete essa data à queima das mulheres infiéis pela Igreja Católica, durante a Inquisição.

Aqui no Brasil comemora-se o Dia do Saci. Isso sim, é cultura baseada em originalidade.

Anônimo disse...

As bruxas de hoje em dia são gostosas!