"Então, comeu kibe cru e sentiu a vida nascer. Desse dia em diante tomou gosto pela vida e só passou a comer..." (Trio Mocotó)



segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Gru, o vilão que desbancou o ogro Shrek

caco modula

Pobre Shrek. O ogro que encantou a todos com sua primeira aparição no cinema em 2001, acabou vivendo feliz para sempre no reino de Tão Tão Distante, ao lado de sua amada Fiona. Até chegar ao final feliz, em Shrek Para Sempre, lançado este ano, foram muitas aventuras, mas agora que terminou, melhor que continue assim. É que depois de fazer tudo certo nos dois primeiros filmes, a DreamWorks deve ter perdido e medida. Os dois últimos filmes da série não acertaram no enrendo ou na dose de humor e é melhor deixar Shrek assim: bem bem distante.

Decepcionado com o final da série da DreamWorks, quero evitar qualquer comparação com o filme da estreante Illumination Entertainment: “Meu Malvado Favorito”. Conta a história do vilão decadente Gru, que precisa praticar o crime do século para recuperar seu prestígio. Ele decide roubar a Lua.

Acontece que o raio encolhedor que Gru pretende usar para diminuir a Lua e trazê-la para a Terra vai parar nas mãos de seu novo arquirrival Vetor. Reaver a arma é uma tarefa difícil e a única oportunidade que Gru tem é utilizar três garotinhas órfãs que vendem biscoitos e têm acesso à fortaleza de Vetor. Ele adota as três e as inclui em seus planos.

Entre uma maldade e outra, Gru acaba se apegando às meninas e o resto da história não vou contar, para não estragar as surpresas. Basta dizer que “Meu Malvado Favorito” acerta em muitos aspectos. A animação tem todos os elementos de uma boa comédia, tem ação, drama e personagens cativantes; mesmo o malvado Gru. As gargalhadas durante todo o filme são inevitáveis. E se de repente você se pegar com lágrimas nos olhos, não se assuste, porque além de engraçado, o longa tem cenas que mechem até com os mais durões.

E não para por aí. Fora os aspectos acertados da narrativa, “Meu Malvado Favorito” explora os recursos 3D de forma louvável. Foge do já batido jogar-objetos-na-direção-dos-expectadores. Considere como “de tirar o fôlego” a cena da montanha-russa e preste atenção na profundidade.

Ah! E não seja apressado. Quando o filme acabar, aguarde alguns instantes e veja os minions – ajudantes fofinhos e engraçadinhos do malvado Gru – brincando com os recursos 3D e estendendo a brilhante participação que têm durante todo o longa.

Um filme cinco estrelas, sem dúvida.

Um comentário:

Yú disse...

realmente o filme vale a pena!!! Segundo Fafá, "dá até vergonha de ver o filme do lado da Yú", pois mexe mesmo com os nossos instintos mais escandalogizantes (é, inventei essa palavra!). Além disso, vcs poderão me dizer se qualquer semelhança entre o personagem Gru e o autor desta resenha (?) é mera coincidência!!!