Quando os heróis se tornam vilões

caco modula

De vez em quando a gente escolhe alguém para ser ídolo. Seja no meio artístico, entre os esportistas ou políticos. Certo, certo. Entre os políticos é mais difícil, mas ainda é possível. Vejam o exemplo do nosso presidente, que alcançou um dos maiores índices de aprovação popular de todos os tempos. Eu até diria: nunca na história desse país...

De qualquer forma, ter pessoas em quem possamos nos espelhar não é ruim. Boas ações têm esse efeito. Vemos uma coisa legal que alguém fez e queremos fazer o mesmo. Mas às vezes esses ídolos decepcionam e dão exemplo do que não deve ser feito. As máscaras caem e eles se tornam vilões.

Já aconteceu com Alexandre Pires, quando foi acusado de atropelar um motoqueiro por dirigir embriagado. Aconteceu com Fernando Collor, que era a esperança de fazer do Brasil um país melhor e foi escorraçado da presidência. É o que acontece muitas vezes.

Um dos mais recentes casos vem do outro lado do Atlântico. Robinho foi preso na Inglaterra, acusado de estupro. Pagou fiança e foi liberado. Para muitas crianças e jovens, o jogador era exemplo de força de vontade e determinação. Agora, está estampado nos jornais como um criminoso.

Mas não tem problema, porque logo a gente esquece disso. Logo outra celebridade se torna o grande exemplo da sociedade e logo ela pisa na bola. E nós ficamos por aqui só esperando isso acontecer. Amamos e odiamos, vemos e esquecemos. E assim caminha a humanidade.

Por ora, fica a dica musical do dia, parafraseando um clássico da música nacional, um funk de alto nível que foi hit nas paradas de sucesso (outro grande exemplo para todos nós). E vai mais ou menos assim: Robinho foi enquandrado, Robinho foi enquadrado. Eu disse ado, a-ado, viu o sol nascer quadrado...

Começa assim, depois piora!

Por hoje é só.