"Então, comeu kibe cru e sentiu a vida nascer. Desse dia em diante tomou gosto pela vida e só passou a comer..." (Trio Mocotó)



sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Foi feio o negócio

adalberto mirinda

Ontem, exatamente ontem, aconteceu a grande festa do Grammy Latino, lá nos esteites.
Não me perguntem o motivo dos Estados Unidos sediarem uma festa latina.

Simultaneamente, em São Paulo aconteceu a versão brasileira do Grammy Latino, onde só brasileiros ganharam. Uipiii!

Então, a matemática da situação foi a seguinte: "Nos Estados Unidos, que não é um país latino, teve uma festa latina. O Brasil, que é o maior país latino do mundo, sediou uma versão brasileira da festa latina, e não a original, que foi nos Estados Unidos (que não é latino). Falando tanto em latino, o autor de "Festa no apê" não foi indicado nem no Brasil, que é o maior país latino, nem nos Estados Unidos, que não tem nada de latino. Ainda bem.

Mas, saindo um pouco dessa coisa complicada aqui em cima, quero falar do evento que aconteceu no Brasil. Promovido pela Band, a premiação deixou a desejar. Erros, erros e mais erros fizeram da versão brasileira do Grammy Latino virarem uma vergonha. (Una vergüenza, para los latinos que están leyendo esto)

A dupla de apresentadores, Marcelo Tas (aquele que fazia perguntas desconcertantes aos entrevistados na década de 80) e Daniela Cicarelli (aquela da praia com o namorado) mandaram bem. O problema esteve na técnica mesmo. Primeiro, na volta de um intervalo, o show do Zé Ramalho. Mas o show já tinha começado, e o telespectador pegou pela metade.

Um pouco mais tarde, para a entrega do prêmio de Música Regional, apareceram as irmãs Galvão. Mandaram bem, também. Fizeram uma graça, essas coisas... Só que aí, com o envelope em mãos, elas anunciaram o vencedor: "Seu Jorge!", e todos regozijaram.

- Mas o Seu Jorge não estava concorrendo a essa indicação.
- É que entregaram o envelope errado a elas.
- Ah, bom.

Tudo isso, somado a uma qualidade de som muito ruim, Pitty estragando um clássico de Raul Seixas e Paulo Coelho, Grammy sendo entregue para Cezar Menotti e Fabiano e muitas coisas bizarras mais.

Tudo bem alguém falar que foi a primeira vez que foi realizado no Brasil e tal. Mas é que o Grammy é um evento de renome, por favor... Vamos fazer direito, né? A Band já teve dias melhores...

O legal foi ver Pepeu Gomes tirando um som com Marina de la Riva e uns cubanos; Sepultura tocando "Garota de Ipanema"; Zé Ramalho cantando Bob Dylan (prefiro o Suplicy); Sandy e Paula Toller cantando Carmem Miranda; enfim, tirando o ruim, fica o bom.

O saldo dessa festa toda foi 3 a 0 pro Grammy Latino dos Estados Unidos. E isso porque o Latino nem concorreu... Ainda bem!

2 comentários:

Pedro Senandes Simon disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Pedro Senandes Simon disse...

A postagem anterior era minha mesmo, é que tinha uns erros, mas era mais ou menos assm:

"É que o Laino tá com labirintite. Não vai nem podr particpar do circo do Faustão mais... kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Pois o Brasil é assim mesmo... não viu o Pan? Fico imginando a Copa do Mundo em 2014... tsc,tsc..."