leda nius
Em inglês, o chamado Question Tag ou Tag Question ou ainda Tag Ending são a mesma coisa, uma pergunta colocada no final de uma frase, geralmente usada para solicitar uma confirmação para uma informação ou opinião emitida. Equivale em português às expressões "né?","ta?", “sabe”? É sobre esse tal sabe que eu quero falar.
Ultimamente tenho usado muito esta palavra no final das minhas frases, ou vai ver que sempre usei e somente agora pus reparo. Acontece que depois que um amigo me ajudou a perceber essa vã repetição, isso tem me incomodado muito, “sabe”?(heheh).
Ontem eu estava lendo a revista Época da primeira semana de julho, no artigo: Por que tantos executivos assassinam a língua, o colunista Max Gehringer, falava de pessoas que adotam expressões sem fundamento e passam a usá-las a torto e a direito, sem nem ao menos saber para que elas servem.
São as famosas: “a nivel de”, ou até mesmo o advérbio de lugar onde que, de acordo com o colunista, se transfigurou em uma conjunção multiuso (“Estamos lançando uma nova campanha, onde esperamos 40% de aumento de vendas”). O texto seguia ainda falando que há também o “inclusive” que nada inclui (“Inclusive eu conversei com ele ontem”) e a insólita complexidade do gerundismo (“O gerente vai estar retornando sua ligação”).
Pensando no meu sabe, já conhecido pelos amigos mais próximos, fiquei analisando outras pessoas com quem convivo: são “nés?”, “você entendeu?”, “sabe como?”, e tantos outros pequenos delitos que aos poucos vão mesmo assassinando a língua portuguesa, não somente pelos erros cometidos, mas principalmente porque estamos nos acostumando a esses erros, sabe?(hehehe).
Brincadeiras à parte, esta é uma questão que deve ser levada à serio, não somente por pessoas que trabalham diretamente com a língua portuguesa, comunicação e afins – a exemplo: eu mesma -; mas por todos aqueles que vivem neste país que tem por hábito falar de forma rebuscada, inventando termos, adicionando expressões para fazer de suas palavras um teatro para bobos, que no final das contas, diz, diz e não fala nada.
Obs: me ajudem, me corrijam!
Agora chega!
Em inglês, o chamado Question Tag ou Tag Question ou ainda Tag Ending são a mesma coisa, uma pergunta colocada no final de uma frase, geralmente usada para solicitar uma confirmação para uma informação ou opinião emitida. Equivale em português às expressões "né?","ta?", “sabe”? É sobre esse tal sabe que eu quero falar.
Ultimamente tenho usado muito esta palavra no final das minhas frases, ou vai ver que sempre usei e somente agora pus reparo. Acontece que depois que um amigo me ajudou a perceber essa vã repetição, isso tem me incomodado muito, “sabe”?(heheh).
Ontem eu estava lendo a revista Época da primeira semana de julho, no artigo: Por que tantos executivos assassinam a língua, o colunista Max Gehringer, falava de pessoas que adotam expressões sem fundamento e passam a usá-las a torto e a direito, sem nem ao menos saber para que elas servem.
São as famosas: “a nivel de”, ou até mesmo o advérbio de lugar onde que, de acordo com o colunista, se transfigurou em uma conjunção multiuso (“Estamos lançando uma nova campanha, onde esperamos 40% de aumento de vendas”). O texto seguia ainda falando que há também o “inclusive” que nada inclui (“Inclusive eu conversei com ele ontem”) e a insólita complexidade do gerundismo (“O gerente vai estar retornando sua ligação”).
Pensando no meu sabe, já conhecido pelos amigos mais próximos, fiquei analisando outras pessoas com quem convivo: são “nés?”, “você entendeu?”, “sabe como?”, e tantos outros pequenos delitos que aos poucos vão mesmo assassinando a língua portuguesa, não somente pelos erros cometidos, mas principalmente porque estamos nos acostumando a esses erros, sabe?(hehehe).
Brincadeiras à parte, esta é uma questão que deve ser levada à serio, não somente por pessoas que trabalham diretamente com a língua portuguesa, comunicação e afins – a exemplo: eu mesma -; mas por todos aqueles que vivem neste país que tem por hábito falar de forma rebuscada, inventando termos, adicionando expressões para fazer de suas palavras um teatro para bobos, que no final das contas, diz, diz e não fala nada.
Obs: me ajudem, me corrijam!
Agora chega!
4 comentários:
ÓTIMO TEXTO! MUITO INTELIGENTE!
Mas novamente Ledinha eu me sinto ofendida(vc usa seus textos p/ me etingir "né?" hauhuahuahua)
Eu sempre tou inventando palavras, expressões ou usando as conhecidas, e erradas, mas q dão um "ar" diferente na conversa.. hehehe
Mas, de fato, você tem razão. Estamos assassinando a língua portuguesa!
Até o msn propicia esse "assassinato" hehe.. outro dia eu fui escrever um relatório e eu fui digitando como digito no msn: vc, pq, kem.. enfim... péssimo "neh?" E as conversas: Sussa? Belê? hahahahahaha
É, acho melhor começarmos a ler mais e prestar mais atenção nas palavras, como elas devem ser ditas e escritas.
:P
Carol...nao ha nada de errado em inentar neologismos...o problema é usar essas "brincadeiras" munis, diguiruiguis em conversas sérias. a linha entre o que "pooode" e não "poode" neste caso é muito estreita. Atenção e cuidado são fundamentais.
bjoks amoreca!
oi querida...
Já que me cutucas, cutuco eu a vós...heheheh
Então, assunto nada novo mas de alta relevância, nos faz lembrar daquilo que por vezes esquecemos:os vícios da lingua portuguesa,neh?!
Não sei te dizer a quanto tempo, mas tenho um vicio nos finais nas minhas frases eletronicas que nao me abandona.Será carência de expressões? ando lendo pouco? mas leio tanto e tals... Deve distração ,falta de assunto e tals...
Bom, sabe aquele papo de buteco e tals.. q a gente senta, encontra um amigo e fala fala e nunca fala nada e tals... então, qualquer hora a gente poderia sentar com a turma e você possa me explicar e tals...
Traduzindo a frase do Che:
A rapadura é doce mas não é mole não...hahah
Abrax
Ledinha.. entendo.. nã há problemas nesse tipo de invenção.. mas p/ mim jah foi...
jah tive momentos se máxima "saia justa".. em palestras, ministradas por minha pessoinha mesmo, as palavras jah me faltaram.. orientando paciente.. enfim.. me sentia uma analfabeta hehehe
Mas td bem.. o fundamental é comunicar-se, "neh?" hehehe
Postar um comentário