caco modula
O final de semana está chegando. E graças a Aslan quem gosta de uma boa noite de sexta-feira em frente à televisão não terá o desprazer de assistir a Amor e Sexo. Depois de algumas semanas no ar, consegui parar para ver o tal programa da Fernanda Lima. A conclusão a que cheguei: ainda bem que acabou. Chato e entediante seriam elogios.
E o Edson Celulari ainda fez um pedido, antes de deixar o palco do programa: “Amor e Sexo não pode acabar”, disse. Acho que ele errou a concordância verbal. Quis dizer: amor e sexo não podem acabar. Prefiro acreditar que ele estava falando de amor e de sexo e não sobre o programa.
Não satisfeito com minha instrutiva e animada programação de sexta à noite, no sábado eu assisti, por alguns minutos, ao programa do Rodrigo Faro, Melhor do Brasil. A comparação foi inevitável: tão ruim quanto a Fernanda Lima. Chato e entediante seriam elogios. (Só faltou completar a auto-punição assistindo ao Faustão!)
Finalmente consegui sair de casa. Vamos deixar a parte da cerveja no sábado à noite para outra ocasião e pular logo para o domingo. Fui ao cinema assistir aos Bastardos Inglórios. Um filme tipicamente Quentin Tarantino. Louco, com doses excessivas de paradeira, mas muito interessante. Violência comendo solta. E uma história que mostra os judeus não mais como os pobres indefesos, mas assassinos vingativos e sanguinários. Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência.
Pela juba do Leão. Saí do cinema com a sensação de que algo valeu a pena no final de semana, mas não totalmente recuperado da trágica noite de sexta (Amor e Sexo) e do surto repentino de sábado à tarde (Melhor do Brasil).
Ah! Sei que tudo isso já faz quase uma semana, mas é que o trauma foi tão grande que estive em estado de choque até pouco tempo. Agora, de volta ao meu estado normal, já me preparo para este final de semana. Desta vez sem Amor e Sexo, sem amor e muito provavelmente sem sexo. É por isso que eu bebo. Salve Aslan.
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