"Então, comeu kibe cru e sentiu a vida nascer. Desse dia em diante tomou gosto pela vida e só passou a comer..." (Trio Mocotó)



segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Os desenhos animados

caco modula

Nada como relembrar os bons tempos de infância. Um dia desses, conversando com uma galerinha mais ou menos, entramos num assunto bastante produtivo: desenhos animados. Falamos sobre Thundercats, Smurfs, Scooby Doo e muitos outros. Depois, fiquei pensando sobre o que estão fazendo com os personagens mais divertidos dos meus tempos de criança.

O novo Pica-Pau só não é mais chato por falta de espaço. Não é mais aquele louco psicótico alucinado que sacaneava o Zé Jacaré o tempo todo. Não se vinga do Zeca Urubu, não enlouquece o guardinha das Cataratas do Niágara. Não faz nada disso. Ao contrário, embarcou numa de ser politicamente correto para dar exemplo para os dois sobrinhos. Um porre.

Tom e Jerry também não são mais os mesmos. A eterna briga entre o gato e o rato – que às vezes contava com uma ajudinha do cachorro Spike – deu lugar a uma amizade sem graça que tirou o brilho de um dos melhores desenhos de todos os tempos. Na telinha, poucas perseguições e poucas brigas por comida, na frente da tevê, quase nada de risadas.

As crianças não veem mais graça no Rabugento, não riem com a Pantera Cor-de-Rosa e nem sabem quem foi Space Gost. Hoje, assistem a uma série de desenhos que ensinam a importância do auto-controle, que falam sobre realidades virtuais ou manipulação dos elementos naturais. Um saco. Mas, cada coisa no seu tempo, né?

Começa assim, depois piora!

Por hoje é só.

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