"Então, comeu kibe cru e sentiu a vida nascer. Desse dia em diante tomou gosto pela vida e só passou a comer..." (Trio Mocotó)



terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Na trave

leda nius
Fim de semana combina com futebol e para os jogadores e torcedores dos times que participam deste jogo, a “graça” é quando se ouve aquele famoso “gooool”. Mas o último fim de semana no qual o Santos jogou contra o Ituano o grito que os santistas queriam soltar bateu na trave por cinco vezes e além de não ter acertado a rede nenhuma vez, o Alvinegro perdeu por 2 gols.

Fiquei vendo os noticiários esportivos que falaram de diferentes maneiras sobre a “façanha” e pensando que a vida é como um jogo de futebol. Afinal quantas vezes também perdemos o jogo porque por alguns motivos “chutamos” na trave. Seja em nossas buscas pessoais, familiares ou profissionais, temos regras, juízes por toda parte. Para se dar bem, é preciso estar treinado para o que se vai fazer, ter estratégia, perspectiva, foco e direção.

Muitas vezes é necessária a ajuda de um técnico, que pode até mesmo ser um amigo. Algumas vezes somos advertidos, expulsos do “jogo”. Somos por vezes substituídos por alguém que deverá desempenhar nosso papel melhor que a gente. Levamos carrinhos, empurrões, sofremos lesões, nos decepcionamos e também a outras pessoas.

Mas há também momentos nos quais sentimos o gostinho de ter marcado aquele gol de placa, acertado em cheio o chute do pênalti, ter feito parte de um time que venceu o campeonato da vida depois de tantas partidas... tudo isso faz parte.

Seja como torcedor de um time tradicional ou como jogador de sua própria partida, ganhar ou perder, não é neste caso, a grande questão. É preciso ter espírito esportivo e continuar sempre tentando melhorar, aprendendo com erros e acertos, observando os adversários e principalmente, fazendo o que se gosta.

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