Ginko Biloba
Ser jornalista não é pra qualquer um. Não é uma profissão fácil. Às vezes, pode ser até chata de tão fácil, outras vezes pode hard as hell.
Sempre tem os dias de cotar preços da cesta-básica, mas às vezes tem dias de entrevistas impossíveis, eventos impossíveis, coberturas dificílimas.
É claro que eu sei disso tudo na teoria. Não cheguei a exercer outra função que não essa de jornalismo opinativo neste querido Blog. Mas, pra quem sabe menos que eu, é assim sim!
Quem cuida da sua vida no jornalismo é o pauteiro(a). Ele diz a você o que cobrir, com quem falar, que enfoque dar. Pelo menos deveria. Pelo menos os meios deveriam ter um pauteiro.
O Boca não tem pauteiro. Por isso fica alguns dias sem post. Mas hoje tem! Tá certo que eu queria falar sobre o adiamento da votação da resolução sobre os ficha-sujas nas próximas eleições, mas quando li o que li, tive que voltar aos tempos de Matéria Prima (procure a sessão de críticas... as crônicas sempre valem a pena... o ano de 2003 foi o melhor!).
Uma entrevista no site da Globo com uma camareira de motel evangélica que entrou no quarto na hora H! Será que ela ouvia "oh meu Deus, oh meu Deus," do lado de fora? Ela já entrou em quartos ocupados várias vezes, por engano, mas só uma na hora H. Fiquei me perguntando... que hora não é H, dentro de uma suíte de motel???
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