"Então, comeu kibe cru e sentiu a vida nascer. Desse dia em diante tomou gosto pela vida e só passou a comer..." (Trio Mocotó)



quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Pingaiada

caco modula

Mudar uma lei é muito mais fácil do que mudar hábitos. A alteração do código de trânsito brasileiro para estabelecer punições severas ao motorista que dirige embriagado ainda levanta discussões e já está sendo colocada em xeque. O Supremo Tribunal de Fanfarrões (STF) deve decidir ainda este ano se a lei seca é, de fato, constitucional ou não. Tem ministro preocupado com os interesses da coletividade.

E a coletividade agradece. Eu pelo menos sim. Não. Não estou defendendo o consumo de bebidas alcoólicas, nem a desastrosa combinação entre álcool e direção. Mas uma cidadã indignada com o final do famoso e (por que não?) saudável happy hour me fez pensar que realmente é uma grande sacanagem não poder tomar uma cervejinha (uma mesmo, para não ficar doidão) depois de um estressante dia de trabalho.

Mas como mudar hábitos é uma tarefa difícil, que requer disciplina e reeducação, a lei seca não impediu que muitos passassem num boteco antes de ir para casa e abusassem da dose. Não impediu que muitos bebessem em bares e boates e saíssem dirigindo, bêbados, pelas ruas e rodovias. No começo a lei assustou um pouco, mas já não tem mais o mesmo impacto. Em São Paulo, por exemplo, o número de vítimas fatais em acidentes de carro nas rodovias estaduais chegou a 193 em julho do ano passado. Neste ano, mesmo com a lei seca, julho teve um registro de 191 mortes.

Sendo assim, a idéia de diminuir o número de acidentes de trânsito talvez não tenha sido tão bem planejada. Bares, restaurantes e casas noturnas até estão tentando encontrar alternativas criativas para evitar que os motoristas consumam bebidas alcoólicas. Mas nada disso é suficiente sem a mudança de hábitos e o investimento em políticas de conscientização que sejam efetivas.

Por enquanto, fica a dica (apesar de ser uma frase bem batidinha – ops, sem trocadilhos): se for dirigir não beba. (Mas se for beber me chame. E lembre-se de nunca beber dirigindo para não derramar a cerveja.)

Por hoje é só.

7 comentários:

Anônimo disse...

Cerveja que coisa rum que aconteceu, despedi-me de meu vô e de minha vodka, e, quando vinho eu para cá, tomei no c*.

Anônimo disse...

Eu sou fã desse Caco ou o q??? hehehe Q SUPER TEXTO!!!

Bom, eu acho q as autoridades devem pensar melhor sobre essa lei pq tem gente pagando por um "crime" q nunca cometera (rss). Eu, por exemplo, NUNCA fikei bebada na vida.. bebo kuase nunca e kuase nada.. mas as vezes eu curto um drink com Bacardi ou Espumante.. e na maioria das vezes eu naum tomo nem a metade do drink.. divido com alguém rá rá.. mas agora fico com medo de sequer "cheirar" a bebida e dar alguma coisa sabe?!?! Ok Ok.. isso é pouco e tal.. mas tem uma galera, como o próprio Caco relata, q naum pode desfrutar de um copinho de cerveja.. nem de vez em nunca por.. conta da lei.. mals neh?!?! Pelo menos vai ter muito fígado ae agredecendo hehehehe olhe o lado bom!!!

Mas q o pessoal deveria reeducar-se... aaaa isso deveria hein... ISSO FAZ A DIFERENÇA!

Beijossssssss

Anônimo disse...

VERDADE!!!Vc bem poderia ser pauteir de jornais impressos ou televisivos de Maringá. HAHA!!! Õntem eu assiti "Eu a Patroa e as Crianças", aquele seriado americano que passa dublado no SBT. Ai, no episódio, a família Kyle foi a um restaurante e teve que aguardar no bar, até que sua mesa ficasse pronta. A esposa do Michel pediu então, um dink tropical e o garçon bem serio respondeu: é um drink divertido e criativo. (Acho que isso pode ser aproveitado pelos donos de boates), quando o drink chegou, ele entregou a ela, assoprou um assobio, sacudiu um pandeiro e jogou confetis huauhauhauhauhhua foi muito massa uhahuahuahua
Ah, era não alcoolico.
KKKKKKKKKKKKK

Finito Carneiro disse...

Nossa... aqui em Guarapuava tem um drink assim. Eu vi uma menina pedindo, aí todos os garçons fizeram uma festa e jogaram confetes na menina e assopraram cornetas... ahahuahauah... ela ficou mó vermelha de vergonha!

Boca Livre disse...

A equipe Boca Livre está preparando uma surpresa: vai jogar confetes na cabeça do internauta que fizer o milésimo comentário. Portanto, quando chegar a 999 comentários, não comentem mais, por favor!

Por quê?

Porque é um saco jogar confetes na cabeça dos outros.

Anônimo disse...

muito boa a 'reportagem'..
Adorei!!

bjuuu

Anônimo disse...

Como boa de copo que sou, achei a lei seca um tanto quanto exagerada, mas em se tratando de lei ou leis brasileiras temos (ou tenho??)que concordar com o exagero...Depois dessa lei, admito, dirigi bêbada, (nossa, isso me torna uma criminosa??), nunca fui "pega", mas tbm admito dirigi cagando de medo (desculpem a palavra de baixo calão, mas quem é que não caga nas mãos nessa vida??)... por mais que todo esse "exagero" me afete e tbm afete a muitos de meus amigos, acho de extrema necessidade esse tipo de ação, já que conscientização não acontece mesmo, é preciso pegar pesado sim... bom pra minha vida, bom pra vida dos outros... quanto ao happy hour, brasileiro é criativo, vi encontrar uma outra maneira de "relaxar", além do mais, dá pra economizar uma garrafinha de cerveja pra pagar o táxi, n dá?? Enfim... não tenho mais carro mesmo, e mais uma vez admito, ainda bem... um dia "chapada" quase atropelei uma criança, e isso me fez refletir, mas tbm admitirei mais uma vez, não sei se quando for dirigir, estarei totalmente livre de drogas!!!