Cara, cadê meu carro?

caco modula

Depois de uma semana de trabalho, nada melhor do que um tempinho pra relaxar. Aí, vale um barzinho com amigos, uma baladinha, um cinema... Bem, não foi exatamente isso que aconteceu com uma amiga minha.

No final de semana ela se reuniu com umas amigas e foi para um barzinho. Aliás, em Maringá, boas opções para isso não faltam. Altas da madrugada, quando resolveu ir embora, ela saiu do bar e foi até o carro. No melhor estilo “cara, cadê meu carro?” ela constatou que o possante não estava mais ali.

Transtorno. Raiva. Decepção com a falta de segurança. Eu não estava junto, mas fico imaginando as reações dela quando percebeu que tinham levado o carro. (Uma vez roubaram meu toca cd e eu já fiquei muito irritado. Imaginem o carro todo!)

Vem aí "Amiga, cadê seu carro?"

Até aí, a história é trágica. Depois disso, passa a ser absurda. O flanelinha – que acha que tem o direito de cobrar para que a gente estacione o carro na área dele, ou seja, na rua, ou seja, local público, ou seja, de graça – se aproximou e disse:

- Quero meus trocadinho.

Posso imaginar a cena. Ela disse:

- E eu quero meu carro.

É ou não é um absurdo? Agora, ela está a pé. Com um prejuízo dos grandes. E o tal do flanelinha que com certeza estava em outra realidade quando o carro dela foi levado... Bom, esse está levando nosso dinheiro e ninguém faz nada pra mudar essa situação.

Quem sabe se a minha amiga tivesse dado o dinheiro pra ele no início da noitada, o carro ainda estivesse lá quando ela voltou. Essa é nossa amada Maringá.

Começa assim, depois piora!

Por hoje é só.